domingo, 31 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Wassily Kandinsky
Wassily Kandinsky
1866-1944
Nasceu na Rússia, mas tinha nacionalidade francesa.
Foi pintor e professor na Bauhaus, sendo um dos responsáveis pela inserção da abstracção nas artes visuais.
Kandinsky estudou direito e Economia na Universidade de Moscovo. Desde cedo expressou o gosto pela arte, pintando obras com tendência abstracta. A música foi uma das principais influências, chegando a usar termos musicais para nomear as suas obras.
Fez parte do importante grupo “Der Blaue Reiter”. As suas obras eram compostas por cores fortes e formas expressivas e geométricas. Escreveu “Do espiritual na Arte”.
Lászlo Moholy-Nagy
1895-1946
Designer, fotógrafo, pintor.
Influenciado pelo construtivismo russo.
Moholy-Nagy foi um dos principais professores da Bauhaus, defendia a união da pintura, fotografia, arquitectura e escultura. Foi fundamental na Bauhaus e no Chicago Institute of Design como defensor da interligação das disciplinas.
De 1923 a 1928, Moholy-Nagy leccionou na Bauhaus na disciplina de metal. Foi também do Curso Preliminar (Vorkurs) na escola de design. Escreveu e editou vários livros chamados “Bauhaus Bucher”, tendo um papel fulcral na publicidade e comunicação da Bauhaus.
Walter Gropius
Arquitecto alemão. Fundador da Bauhaus, foi muito marcante tanto na arquitectura como no design. Foi também director na Universidade de Harvard. Exilou-se nos Estados Unidos da América durante o regime nazi no seu país natal (Alemanha).
Frequentou o estúdio de Peter Behrens. Em 1919 sucede Henry van de Velde na direcção da Escola de Artes Aplicadas, escola que virá a transformar na Bauhaus.
Gropius tinha como objectivo unificar as Belas Artes ao artesanato, mesmo sendo as últimas consideradas inferiores. A Bauhaus foi a primeira escola de designers como hoje os conhecemos.
O arquitecto/designer alemão defendia que o designer devia ser um “profissional total”, isto é, devia acompanhar e ser responsável por todas as partes do projecto, tendo sempre em conta a função do produto final.
domingo, 3 de maio de 2009
OFFF
7 ,8 e 9 de Maio 2009
http://www.offf.ws/
Como tudo começou... A Bauhaus
A escola foi fundada por Walter Gropius em 25 de abril de 1919, a partir da reunião da Escola do Grão-Duque para Artes Plásticas com a Kunstgewerberschule. A maior parte dos trabalhos feitos pelos alunos nas aulas-oficina foi vendida durante a Segunda Guerra Mundial. A intenção primária era fazer da Bauhaus uma escola combinada de arquitetura, artesanato, e uma academia de artes, e isso acabou sendo a base de muitos conflitos internos e externos que se passaram ali.
Gropius pressentiu que começava um novo período da história com o fim da Primeira Guerra Mundial e decidiu que a partir daí dever-se-ia criar um novo estilo arquitetônico que refletisse essa nova época. O seu estilo tanto na arquitetura quanto na criação de bens de consumo primava pela funcionalidade, custo reduzido e orientação para a produção em massa, sem jamais limitar-se apenas a esses objetivos. O próprio Gropius afirma que antes de um exercício puro do racionalismo funcional, a Bauhaus deveria procurar definir os limites deste enfoque, e através da separação daquilo que é meramente arbitrário do que é essencial e típico, permitir ao espírito criativo construir o novo em cima da base tecnológica já adquirida pela humanidade. Por essas razões Gropius queria unir novamente os campos da arte e artesanato, criando produtos altamente funcionais e com atributos artísticos. Ele foi o diretor da escola de 1919 a 1928, sendo sucedido por Hannes Meyer e Ludwig Mies van der Rohe
Em 1933, após uma série de perseguições por parte do governo hitleriano, a Bauhaus é fechada, também por ordem do governo. Os nazis que se opuseram à Bauhaus durante a década de 1920, bem como a qualquer outro grupo que tivesse uma orientação política de esquerda. A escola foi considerada uma frente comunista, especialmente porque muitos artistas russos trabalhavam ou estudavam ali. Escritores nazis como Wilhelm Frick e Alfred Rosenberg clamavam directamente que a escola era "anti-Germânica," e desaprovavam o seu estilo modernista. Contudo, a Bauhaus teve impacto fundamental no desenvolvimento das artes e da arquitectura do ocidente europeu, e também dos Estados Unidos da América e Israel nas décadas seguintes - para onde se encaminharam muitos artistas exilados pelo regime nazi. A Cidade Branca de Tel Aviv, em Israel, que contém um dos maiores espólios de arquitectura da Bauhaus em todo o Mundo, foi classificada como Património Mundial em 2003.
O principal campo de estudos da Bauhaus era a arquitetura (como fica implícito até pelo seu nome), e procurou estabelecer planos para a construção de casas populares baratas por parte da República de Weimar. Mas também havia espaço para outras expressões artísticas: a escola publicava uma revista chamada Bauhaus e uma série de livros chamados Bauhausbücher. O diretor de publicações e design era Herbert Bayer.